União entre CNT e Ambipar busca criar inventário de emissões de gases do setor de transporte brasileiro, com dados científicos e atualizados, em preparação para a COP30.
Em dezembro de 2024, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Ambipar, empresa especializada em gestão ambiental, deram início a uma parceria estratégica para criar o inventário de emissões de gases de efeito estufa do setor de transporte brasileiro.
A iniciativa tem como objetivo gerar dados atualizados sobre as emissões do setor, abrangendo todos os modais – rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo – e contribuir para as decisões mais sustentáveis para o setor.
Inventário será publicado neste ano
O início dos trabalhos conjuntos foi marcado pela primeira reunião técnica entre as instituições. O inventário, resultado dessa ação, será publicado ainda neste ano de 2025 e é uma preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) – um dos principais eventos sobre mudanças climáticas.
Veja quem participou
Participaram do encontro, representando a CNT, o diretor executivo Bruno Batista; o assessor técnico Jader Vaz; a gerente ambiental Erica Marcos e o analista sênior Gustavo Willy. Pela Ambipar, estiveram presentes Mayara Ramos (especialista em mudanças climáticas); Bruna Guimarães (especialista em riscos climáticos); Michele Gama (especialista em ESG); Quenia Lyrio (consultora em ESG); Hugo de Andrade (consultor em sustentabilidade); Henrique Dutra (líder em ESG); Ludmila Silva (consultora em ESG) e Luiz Furlan (risk officer da Ambipar ESG).
Impacto no transporte e no meio ambiente
Ainda de acordo com a CNT, a ação busca criar um inventário com base em dados científicos, utilizando metodologias reconhecidas internacionalmente. A expectativa é que o resultado possa subsidiar decisões estratégicas do setor em temas como transição energética e mercado de carbono.
“Trata-se do primeiro levantamento atualizado e exclusivo sobre esse tema, cujo objetivo é embasar o transporte em negociações internacionais e nacionais que promovam tecnologias limpas e a neutralização de emissões como metas prioritárias”, explica em nota.
Para Bruno Batista, diretor executivo da CNT, “a medida visa gerar informações confiáveis que permitam identificar o real status de emissões do setor de transporte, viabilizando ações fundamentadas que tragam ganhos ao setor e ao meio ambiente”.
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